quarta-feira, 7 de março de 2018

POR UNANIMIDADE, GOVERNADORES DO NE PROPÕEM INSTALAÇÃO DE CENTRO REGIONAL DE INTELIGÊNCIA DA PF NO CEARÁ


O governador Camilo Santana participou, nesta terça-feira (6), do Encontro dos Governadores do Nordeste, realizado em Teresina, no Piauí. O evento teve o objetivo de discutir questões relacionadas à Segurança Pública e amadurecer estratégias de atuação conjunta entre os estados para diminuir os índices de violência na Região e no País.

Defendida pelo chefe do Executivo cearense, a proposta de criação de um Centro Regional de Inteligência da Polícia Federal do Nordeste, tendo o Ceará como sede, contou com o apoio de todos os governadores da região. O motivo principal para o Estado ser colocado como sede da ação foi a localização geográfica estratégica do território cearense.
“Se a gente conseguir a criação desses centros regionais, iremos fortalecer muito a nossa luta contra o crime organizado e ajudaria na construção de políticas mais firmes nos estados e nacionalmente”, afirmou Camilo. Ele também argumentou em favor da criação de um Sistema Único de Segurança para o País, envolvendo esforços de todas as autoridades estaduais e nacionais, com apelo especial ao Judiciário, para que se revejam e fortaleçam as leis.

Ao fim do encontro, os governadores assinaram documentos de compromisso para levar ao Governo Federal propostas de curto, médio e longo prazos. Dentre as sugestões aprovadas por todos os estados do Nordeste estão: a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública, a integração do sistema de comunicação entre as Polícias e os Estados, criação do Sistema Único de Segurança Pública e o monitoramento integrado das divisas.

No último mês de fevereiro, Camilo sancionou a lei que cria a Vara de Delitos de Organizações Criminosas, que passa a ser o setor do Judiciário responsável exclusivamente por receber todo crime que seja praticado e identificado como sendo de grupo ou organização criminosa. O chefe do Executivo argumentou aos outros governadores que defende que, nacionalmente, a Segurança Pública tenha em mãos o controle de acordo com a atividade do criminoso. “Quero aqui defender a classificação dos nossos criminosos, para que um traficante não seja colocado no mesmo nível de alguém que comete um furto, e que não se permita que as organizações criminosas consigam liminares para soltar os seus integrantes. Isso é um absurdo. Precisamos criar um cadastro, com informações ao Judiciário, e evitar que algo assim continue a acontecer”, afirmou.

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