Em evento
esvaziado, o PMDB aprovou terça-feira (19) a mudança para o seu nome antigo,
MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Para ser adotada formalmente, a
substituição depende ainda de um registro em cartório e no TSE (Tribunal
Superior Eleitoral). A previsão é de que isso só ocorra em fevereiro devido ao
recesso do Judiciário que tem início nesta quarta-feira (20).
O plano de
mudança de nome faz parte de uma estratégia de repaginação do partido. O
presidente da sigla, senador Romero Jucá (RR), disse que a ideia é que o PMDB
seja “uma força política”.
A troca de
nome foi aprovada durante convenção nacional da legenda nesta quinta, em
Brasília. No mesmo evento, ficou decidido que o partido terá dois novos
segmentos: evangélico e socioambiental.
A
substituição ocorre em um momento em que o governo do presidente Michel Temer
enfrenta baixa popularidade e o partido tem suas principais lideranças
envolvidas em escândalos de corrupção.
O MDB foi
criado em 1966 como um movimento de oposição ao regime militar. A legenda
passou a se chamar PMDB no período de redemocratização, na década de 1980.
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