A demanda
crescente das companhias aéreas por novos voos para Jericoacoara alertou o
governo cearense sobre as oportunidades que a famosa vila de pescadores pode
trazer à malha aérea estadual e novas rotas para o destino já estão sendo
negociadas. Mas, desta vez, com partida no exterior. Segundo o coronel Paulo
Edson Ferreira, assessor de Infraestrutura Aeroportuária do Departamento
Estadual de Rodovias (DER), "companhias aéreas negociam trechos partindo
da Europa para Jeri".
Todas já
operam no Brasil, segundo contou o coronel, que estima a operação internacional
do Terminal em no máximo junho do próximo ano. "A única fase faltando é a
internacional, mas o terminal obedece todas as regras domésticas e não deixa
nada devendo para qualquer aeroporto. Estamos, inclusive, recebendo bastante
elogios nessa parte (operacional)", afirma.
Sobre os
trâmites necessários, o coronel conta que documentos já foram encaminhados à
Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), responsável pela homologação dos voos
regionais, e que as tratativas com órgãos federais estão sendo planejadas e
devem ser iniciadas a partir de janeiro de 2018. Isso porque a presença da
Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da
Receita Federal, dentre outros, é necessária para a operação de trechos
internacionais. "Todas as regras já são cumpridas. É só questão de
certificar junto da Anac e trazer esses órgãos. Os locais para a instalações já
foram todos projetados no terminal de passageiros. Esperamos que na próxima
alta estação, já estejamos com ele na internacional".
Com a
homologação para voos comerciais recém-liberada, Jericoacoara já chega a uma
frequência de dez voos semanais neste mês de dezembro. No entanto, como enfatizou
o assessor de Infraestrutura Aeroportuária do Estado, a capacidade máxima do
terminal chega a 1 milhão de passageiros por ano e, atualmente, 600 mil pessoas
podem passar anualmente pelo aeroporto sem problemas logísticos.
Em números
de voos, o coronel Paulo Edson afirma que essa média de passageiros pode
implicar em até 35 voos por semana, o que não significa complicações, pois
"a inspeção para a certificação foi bastante criteriosa e, a última,
autorizou a operações por instrumentos, o que pode acontecer no período diurno
e noturno".
Fonte: Diário
do Nordeste
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